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Antes de atuar, Mickey Rourke quis seguir os passos do pai um lutador de luta livre e começou a treinar para ser um boxeador. Nesta época lutava com o nome de Andre Rourke. Após sofrer duas concussões, uma em 1969 e outra em 1971, foi aconselhado pelos médicos a abandonar o ringue.
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Esperando retornar ao boxe, Rourke começou a se interessar pelo teatro. O salto para o cinema foi gradativo, anos depois Mickey chamou muita atenção com seu papel de destaque em "Corpos Ardentes". Seu status de símbolo sexual foi definido com "9 1/2 semanas de amor", recebendo críticas positivas com sua atuação.
Contracenou com Robert de Niro em "Coração Satânico" de Alan Parker.
Encarnou o alter-ego de Charles Bukowski, Henri Chinaski, em "Barfly - Condenados pelo vício". Tudo ia bem em sua carreira como ator mas Mickey sentia falta do ringue.
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Em 1991, Rourke voltou para o boxe, entre este ano e 1994 lutou oito lutas. Apesar de não ter perdido uma sequer (8 vitórias e dois empates) Mickey feriu muito seu rosto.
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Submeteu-se a várias cirurgias plásticas desastrosas que deformaram seu rosto. Foram anos para se reerguer.
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Com suas novas feições truculentas foi convidado pelo diretor Robert Rodriguez para interpretar o papel de Marv, um assassino impiedoso em "Sin City - A cidade do pecado", baseado na obra de Frank Miller:
Mickey foi ao estrelato novamente.
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Sua atuação no incrível "O lutador" foi extremamente elogiada.
Convidado para fazer o papel de vilão em "Homem de Ferro 2" Mickey foi visitar a prisão de Butyrka em Moscou:
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Queria trazer os maneirismos russos para a tela e conseguiu.
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O filme foi um estouro de bilheteria. Mickey Rourke, ator talentoso, símbolo sexual de uma época, apaixonado pelo boxe e desapegado de sua aparência.
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