Arthur Rimbaud

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O poeta conhecido como enfant terrible da arte. Arthur Rimbaud influenciou e influencia outros artistas até hoje.

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Impaciente, inquieto Arthur foi um aluno brilhante. Rimbaud produziu suas melhores obras na adolescência e fugia frequentemente de casa. Em 1871 uniu-se a Comuna de Paris e chocava a burguesia local com seu cabelo longo e suas roupas esfarrapadas.

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Se tornou um anarquista e começou a se corresponder com outro poeta, Paul Verlaine, que o convidou a residir em sua casa. Verlaine se apaixonou pelo jovem Rimbaud e os dois poetas se tornaram amantes. Levavam a vida ociosa com muito haxixe e absinto. O comportamento ultrajante de Rimbaud escandalizou o círculo literário parisiense, parte do choque provinha pelo fato de que Verlaine era casado. Verlaine abandonou a esposa e um filho pequeno e fugiu com Rimbaud para Londres em 1872. O tempestuoso relacionamento culminou em um atentado em 1873, Verlaine bêbado atirou duas vezes em Rimbaud, um dos tiros feriu o poeta no pulso, Paul foi detido e condenado a dois anos de prisão.

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Após o ocorrido, Arthur termina seu clássico livro "Uma temporada no inferno" obra pioneira do simbolismo moderno. Em 1875, encontrou-se pela última vez com Verlaine que havia saído da prisão e se convertera ao catolicismo.

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Aos 20 anos Rimbaud desiste de escrever e inicia uma saga pessoal de viagens e trabalhos desastrosos. Esteve em diversos países e viveu situações deploráveis, tendo várias amantes entre as nativas. 

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Pelos esforços, em 1878 contraiu febre tifóide, a primeira de muitas doenças que o afligiram. Viajou muito a pé por distâncias imensas, desenvolveu sinovite em seu joelho direito e posteriormente um carcinoma no mesmo joelho. Em 1891 teve sua perna amputada, no pós operatório foi diagnosticado com câncer já em estágio avançado. Morreu com 37 anos delirando em um hospital em Marselha.

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Em seu ensaio sobre Rimbaud, "A hora dos assassinos", Henry Miller prevê: "Acho que existem muitos Rimbauds neste mundo afora e que esse número aumentará com o passar dos anos. Também acho que o tipo Rimbaud vai eliminar, do mundo futuro, o tipo Hamlet e o tipo Fausto. Até que o velho mundo desapareça por completo, o indivíduo 'anormal' tende a ser cada vez mais a regra. O novo homem só se descobrirá quando terminar o conflito entre a coletividade e o indivíduo. Aí então veremos o tipo de homem em sua plenitude e esplendor"
O ator Leonardo di Caprio interpretou o enfant terrible e seu relacionamento com Verlaine no filme "Eclipse de uma paixão" que pode ser conferido abaixo:

Arthur Rimbaud, poeta, revolucionário e visionário que inspirou diversas obras na literatura, música, pintura e outras artes.

The Residents

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O grupo de música experimental e arte visual The Residents iniciou as atividades no inicio dos anos 70, influenciados por diversas sonoridades e o livro "O apanhador no campo de centeio" de J. D. Salinger. Os membros do grupo não dão entrevistas e não mostram suas identidades. Esta atitude vista hoje como algo corriqueiro traz o The Residents como um dos grupos pioneiros de ação.

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Sempre apresentam-se disfarçados em espetáculos, os disfarces mais conhecidos são os smokings, cartolas e máscaras de globos oculares. Imagem que se tornou marca do grupo.

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Para o grupo, os artistas produzem melhor sem influência da audiência e devem ser julgados somente pelo seu trabalho. Seu gênero, sua etnia e sua vida cotidiana devem ser características irrelevantes para os ouvintes.

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Essa ação surgiu da teoria da obscuridade proveniente de N. Senada uma figura misteriosa idolatrada pelo The Residents. Com o passar das décadas muitos boatos e especulações surgiram para tentar explicar o mistério do grupo. Já disseram até mesmo que o grupo todo é composto de indivíduos desfigurados.

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Todos os seus trabalhos são recomendados, em especial: "Third Reich and Roll" de 1976, com clássicos do rock alterados de maneira bizarra em ataque ao nazismo, o sombrio álbum "Eskimo" de 1979, que trazia a primeira aparição do grupo como globos oculares e "Freak Show" de 1991, que marca o uso de novas tecnologias no som do The Residents. O grupo já produziu uma mini série vinculada pela internet chamada "River of Crime" que dava nome a um álbum e também uma série semanal chamada "Timmy". Além de organizar exposições de arte. Confira o bizarro vídeo de "One-Minute Movies" do The Residents:

The Residents, mais de quatro décadas dedicadas ao lado estranho das artes.

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Madame Bovary

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Romance que narra a história de Emma Bovary, uma mulher bonita e requintada que vê o mundo através da literatura sentimental. Seu casamento é insosso e a personagem busca a liberdade e felicidade através do adultério.

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O autor Gustave Flaubert realizou uma bela critica dos comportamentos sociais e profundas análises psicológicas depreciando os valores burgueses em toda a sua obra.

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O lado freak desta história é que o autor foi processado por ofensa à moral e à religião quando o romance foi publicado em 1857. Dizia-se que o livro incitava o adultério e a lascívia. Flaubert foi absolvido e o livro se tornou um clássico incontestável, considerado a primeira obra de literatura realista. Gerando vários filmes, adaptações ao teatro e teses até os dias de hoje.

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Para os que não leram, ou os que leram e querem ler de novo esta obra recomendada é possível fazer o download aqui.

Frida Kahlo

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Pintora mexicana do movimento estético surrealismo. A vida de Frida foi marcada pela dor e várias tragédias. Frida contraiu poliomelite com seis anos, o que deixou uma lesão em seu pé direito. Passou a usar calças para esconder a marca da doença; com 18 anos sofre um grave acidente. O bonde em que viajava chocou-se com um trem, o para-choque de um dos veículos perfurou suas costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina. Passou muitos meses entre a vida e a morte, presa a vários coletes ortopédicos com dores atrozes.

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Chegou a pintar-se presa a coletes devido ao fato, Kahlo tirava inspiração de suas dores.

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Frida entrou para o Partido Comunista Mexicano em 1928 onde conheceu o muralista Diego Rivera, os artistas casaram-se em 1929. O casal passou os anos seguintes entre Nova Iorque e Detroit, ambos possuíam temperamentos fortes e casos extraconjugais.

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Frida era bissexual, Diego que começou com a onda de experiências extraconjugais, detestava que sua esposa dormisse com homens mas aceitava os relacionamentos de Frida com mulheres. Entre 1937 e 1939 o casal recebe o intelectual e revolucionário bolchevique Leon Trótski em sua casa. Em 1938 o escritor André Breton classificou a arte de Frida como surrealista.

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Kahlo negou tal classificação. A relação do casal explode em constantes brigas, a pintora descobre que Rivera mantêm um caso há anos com sua irmã mais nova flagrando-os na cama. Num ato de fúria, Frida corta todo o seu cabelo em frente ao espelho.

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O amor por Diego era tão grande que Frida não poderia o ferir.

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O casal separou-se e Diego teve 6 filhos com a irmã de Frida.

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Após a separação, Kahlo envolveu-se com Leon Trótski.

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Os filhos da irmã com o ex-marido traumatizaram Frida, pois em seu tempo com Diego engravidou diversas vezes mas o acidente do bonde a deixou com o útero comprometido. A pintora teve diversos abortos e retratou sua dor novamente na arte.

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Em 1940 une-se a Diego novamente, manda construir uma casa ao lado da que vivia com Rivera ligada por uma ponte. Viviam como marido e mulher mas moravam cada qual em sua casa. Frida tentou se matar diversas vezes com facas e martelos. Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo morreu após contrair uma forte pneumonia.

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Havia passado muitos anos presa a uma cama mas não parou de pintar. Em sua última página de diário o desejo da morte: "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar." Em sua auto-biografia, Diego Rivera relata que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida. Em 2002, o filme "Frida" de Julie Taymor narrou a história da pintora. A atuação da atriz Salma Hayek interpretando a pintora foi intensamente elogiada. Confira a obra na integra:

A residência onde nasceu e cresceu se tornou um museu com sua obra. Costumava dizer: "Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade."

Frauzio

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Personagem criado pelo cartunista Marcatti, mestre de HQ's escatológicas.

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Marcatti é um ícone da arte underground no Brasil, suas histórias retratam o lado bizarro dos seres humanos.

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O artista ficou famoso colaborando com diversas revistas nos anos 80 e 90. Editou também revistas com compilações de seus trabalhos como: Lôdo e Mijo. A banda Ratos de Porão convocou o artista a produzir capas de seus discos que hoje são as mais lembradas:

Anarkophobia

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Brasil

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No money no english

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Seu traço carregado de humor negro é lendário.

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Influenciado por Robert Crumb, Marcatti injeta as tramas com mulheres voluptuosas. O asqueroso e carismático Frauzio é rodeado por um hall de personagens tão nojentos quanto ele.

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Coprofilia, necrofilia, zoofilia, parasitas intestinais, lixo e violência. O mundo de Frauzio não faz concessões em suas piadas extremas. O personagem já possuiu revista própria, hoje o autor comercializa diversos de seus trabalhos pelo seu site. 

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Frauzio, o personagem mais podre do quadrinhos nacionais!

Dead Set

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Mini série extrema de horror zumbi que critica os reality shows criada por Charlie Brooker.

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É noite de eliminação no Big Brother britânico quando começa o apocalipse zumbi. Confinados dentro da casa os participantes remanescentes lutam contra os mortos e os egos. 

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A mini tem foco na protagonista Kelly (Jaime Winstone), uma trabalhadora dos bastidores do show. Logo de cara, percebemos que não há os manjados personagens "corretos" na obra, Kelly tem um caso com um amigo do trabalho.

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O pânico instala-se com o ataque de zumbis velocistas à la "Madrugada dos mortos". 

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No meio da balburdia, os integrantes do reality show ficam isolados de comunicação externa. Enquanto Kelly e os poucos sobreviventes lutam para entrar na casa. Neste cenário, destaca-se o personagem Patrick (em excelente atuação de Andy Nyman) um dos produtores do show que é um mau caráter extremamente egoísta.

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Os conflitos dentro da casa, com as personalidades e preconceitos escancarados dos personagens são a grande sacada da série.

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O estranho Joplin (Kevin Eldon), apelidado de Gollum, é execrado pelos outros participantes do jogo e se torna um trunfo nas mãos do manipulador Patrick.

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Em cinco episódios Dead Set surpreendeu a audiência pela brutalidade de suas cenas e ações dos personagens. 

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A mini série lançada em 2008 possui diversas referências a clássicos filmes de zumbis como "A noite dos mortos vivos" e "Dia dos mortos" de George A. Romero.

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Pouco antes do fenômeno mundial da popularização dos mortos vivos, Dead Set apresentou-se como obra elogiada pelas atuações e críticas sociais e culturais. Veja o trailer da mini série:

E confira Dead Set, o "reality show" mais interessante já produzido.

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H. P. Lovecraft

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Howard Phillips Lovecraft, escritor de horror nascido em Providence idolatrado por 9 em cada 10 amantes do gênero. Lovecraft teve uma vida marcada por grandes traumas que o levaram a gerar uma obra sombria. Seu pai Winfield Scott Lovecraft sofreu uma crise nervosa quando o escritor tinha apenas três anos o fazendo confrontar a loucura precocemente. Com a internação do pai, Lovecraft foi criado pela mãe, duas tias e o avô que lhe apresentou a literatura de fantasia e horror, Lovecraft era considerado uma criança prodígio. Sua mãe constantemente o vestia com roupas de menina e foi diagnosticado com poiquilotermia na infância. A rara doença deixava sua pele sempre gelada. 

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Sofreu o primeiro colapso nervoso durante o ensino médio o impedindo de receber seu diploma, agravando seus problemas mentais com este fracasso. Trabalhou muito tempo como ghostwriter para a famosa revista Weird Tales. Inicialmente, Lovecraft imitava o estilo de escrita de seu ídolo, Edgar Allan Poe, com o tempo desenvolveu seu próprio estilo definido como horror cósmico. Criou entre suas obras os chamados Mitos de Cthulhu com os humanos sempre ameaçados por hiper-poderosos seres monstruosos. Dentre este panteão de deuses anti-humanos destacam-se:

Cthulhu

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Azathoth

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Hastur

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Nyarlathotep

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Yog-Sothoth

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Shub-Niggurath

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Tsathoggua

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Hydra

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Dagon

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Trabalhando como jornalista por um curto período Lovecraft conheceu Sonia Greene.

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Sonia era judia e oito anos mais velha que Lovecraft, mesmo com os protestos de suas tias ele se casou com ela. Mudaram-se para o Brooklyn e desenvolveram uma relação bizarra com vida sexual escassa. H. P. odiava a mudança de cidade, em poucos anos o casal se separou amigavelmente e Lovecraft retornou a Providence. Rodeado de gatos, que julgava como criaturas superiores, Lovecraft começou sua fase mais prolífica em produção e começou a corresponder-se com estreantes escritores de horror como Robert E. Howard criador de Conan, o Bárbaro. Podemos notar influências desta relação em algumas das criaturas enfrentadas pelo personagem. Em 1936, o suícidio de Howard abala Lovecraft que vê a doença que o mataria (cancro no intestino) avançar impiedosamente. Lovecraft morreu com 46 anos de idade em 18 de março de 1937.

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Sua espantosa obra de horror, com criaturas provenientes de seus pesadelos, cuja mera visão mata ou enlouquece as testemunhas se tornou uma referência dentro do estilo. H. P. Lovecraft ganhou fama após ter suas obras publicadas por amigos após sua morte em larga escala. 

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Seu Necronomicon e outras criações foram citadas e exploradas por milhares de artistas: o artista plástico H. R. Giger, o escritor Clive Barker,o tatuador Paul Booth... 

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Sua vida, visões e traumas foram expostos pela HQ do selo Vertigo, Lovecraft.

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O mestre do terror Stephen King o homenageou diversas vezes, como no conto "Crouch End" e na história do filme Creepshow, "A morte solitária de Jordy Verril".

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Em um dos contos de seu livro "Coisas Frágeis", o escritor Neil Gaiman coloca o detetive Sherlock Holmes em um mundo lovecraftiano.

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A série de TV "Sobrenatural" homenageou o escritor em um episódio em que ele abre uma passagem para outro mundo.

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Alan Moore escreveu a HQ Neonomicon com o universo de Lovecraft.

Diversas bandas também prestam homenagens, como o Metallica e sua "The call of Ktulu":

Fora os muitos filmes sobre os trabalhos do escritor. Como o espantoso filme mudo produzido em 2005, "O chamado de Cthulhu":

H. P. Lovecraft, imortal, como a obra que criou.

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