sábado, 15 de julho de 2017

A bruxa


Em 2015, um filme trouxe o Horror para os cinemas sem explorar soluções fáceis, diálogos rasos e trilhas que induzem sustos. A bruxa é horror em alto nível!




Inspirado em obras densas sobre o assunto, o diretor Robert Eggers trouxe o tom sombrio, tétrico, para sua história sobre uma família que é expulsa de uma comunidade super religiosa e passa o inferno na floresta isolada.






A protagonista é Thomasin, um desempenho soberbo da estrela Anya Taylor-Joy, uma adolescente extremamente atarefada e repleta de responsabilidades com seus irmãos.




Todo o elenco dá show em interpretações repletas de significado. O pai, William(Ralph Ineson), é um homem duro e disposto a decisões questionáveis pela sobrevivência.




Após o assustador sumiço do bebê da família, a tensão caí sobre todos os membros e uma influência diabólica é sentida pelos expectadores.




Em meio a isso, as crianças menores se submetem ao domínio do bode Black Phillip.




A bruxa do título possui interpretações dúbias durante a exibição.




O clima sombrio repleto de iluminação de velas e do ambiente garante um clima espectral.




A bruxa é um filme freak de roteiro e execução impecáveis, bom gosto e um tema pesado.




A loucura toma conta da pequena fazenda e a desgraça acompanha a família.




Nada de sustos simples por aqui, a edição e cada tomada traz um Horror(com h maiúsculo) crescente e sem misericórdia.




O bode é funcional na trama e não somente alegoria.




A bruxa, Horror em alto nível, não indicado aos que buscam as emoções baratas de filmes com sustos datados. FREAK!


Nenhum comentário:

Postar um comentário