domingo, 22 de junho de 2014

Mais estranho que a ficção


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A definição que a realidade é mais bizarra que qualquer delírio de escritor é uma teoria testada por diversas obras que são carregadas de realismo.



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Dono de uma visão sarcástica do mundo que nos cerca Chuck Palahniuk recheia seu livro Mais estranho que a ficção de pequenos contos, retratos, ensaios e crônicas sobre o lado estranho dos EUA.





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Logo de cara, ele invade o Festival de testículos em Rock Creek Lodge. O sonho de todos os pervertidos, onde acontecem shows de exibicionismo, sexo explícito e outras taras.



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O festival reúne pessoas de diversas faixas etárias atrás de amor livre para escapar do tédio.



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Em outro ensaio Chuck mostra as desventuras dos corajosos praticantes de luta livre. Homens que são carregados de lesões, ossos quebrados e visitas ao hospital.



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O escritor sentiu na pele o hábito que algumas pessoas possuem de se vestirem como animais, sofreu perseguições e quase foi linchado.



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Em outro conto que parece surreal conhecemos um bando de construtores sem capital que passam a vida construindo castelos medievais.



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A rotina dos marinheiros à bordo de um submarino atômico é revelada em seus detalhes mais incômodos em O povo pode.



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No perturbador A dama Palahniuk questiona fatos sobrenaturais e fala sobre amigos que são atraídos por este universo.



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Na segunda parte do livro o escritor coloca retratos e impressões sobre outros artistas, já começa muito bem com uma peculiar entrevista com a sempre freak Juliette Lewis.



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Sua opinião sobre a escrita minimalista nos faz querer ler obras da cultuada Amy Hempel. Sobram elogios ainda para a escrita extrema presente em obras como Trainspotting e O psicopata americano.



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E tornam personalidades sombrias como o talentoso Marilyn Manson ainda mais instigantes. Fatos curiosos são revelados pelo músico que informa que se registra nos hotéis com o nome de Patrick Bateman.



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A vida heróica de Michelle Keating  e seus cães farejadores rende outra boa história de solidariedade.



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A celebridade é criticada quando Chuck volta seus olhos a um personagem emergente, o sofrido Rocket Guy.



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O gênio Ira Levin também ganha uma análise e uma ótima homenagem em Caro Sr. Levin. 




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Na parte final do livro, Palahniuk revela partes comoventes, traumáticas, esperançosas e peculiares de sua vida. Narra o brutal assassinato de sua avó pelas mãos de seu avô e a fuga de seu pai durante o episódio, que acabou se escondendo embaixo da cama e testemunhando o suicídio do avô de Chuck. Fala do assassinato do pai perpetrado pelo ex marido ciumento de uma mulher com quem ele saiu só duas vezes. Mais um extraordinário livro de um autor que ainda tem muito a dizer.




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