Oldboy

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Uma das obras primas da violência visual, o longa Oldboy é baseado em um mangá do mesmo nome feito por Nobuaki Minegishi e Garon Tsuchiya.

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Narra a história de Oh Dae-su homem que é sequestrado e mantido em cativeiro em um quarto de hotel por quinze anos. Livre, Oh Dae-su parte em uma desenfreada busca por respostas e vingança em cinco dias.

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O diretor Park Chan-wook criou um mundo sombrio para a versão cinematográfica de Oldboy.

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Para o papel central escalou o ator Choi Min-sik que encarnou Oh Dae-su com maestria. Dentro do quarto de hotel o personagem enfrenta a loucura.

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Seu choque é enorme quando se vê livre, a mera visão das mulheres o leva a alta excitação gerando ótimas cenas. 

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Seu captor, Lee Woo-jin (interpretado por Yoo Ji-tae), é um poderoso e misterioso homem amargurado. Durante a execução do filme percebemos a riqueza de detalhes de seu plano contra Oh Dae-su.

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A escalada de violência é absurda durante a busca do personagem principal. Até mesmo os videogames serviram de inspiração para Park Chan-wook montar a famosa cena da luta no corredor.

A longa tomada é impressionante e entrou para a História do cinema.

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Oldboy é repleto de cenas extremas e recomendado a todo amante da sétima arte.

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A direção da versão americana da obra ficou a cargo do verborrágico Spike Lee. O lançamento está previsto para este ano.

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Os americanos tem a fama de estragar as obras de cineastas de outros países e nos direcionam com mais interesse para as obras originais. Assista o espetacular Oldboy:

 Imperdível!

Underschool Element

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Banda suiça, fundada em 2001, que combina uma gama de estilos a letras estranhas. Rock, metal e funk misturam-se na sonoridade peculiar do Underschool Element, após o lançamento da demo  The 8th Dwarf chamam a atenção da indústria fonográfica.

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Lançam por uma gravadora americana em 2004 seu primeiro álbum, Rien de Plus, a obra é um sucesso de crítica, o Underschool Element é apontado como promessa da cena musical. Além de excelentes músicos a banda contava com a voz e performance do vocalista Greg que compunha letras em três línguas e modulava seu timbre como queria.

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O lisérgico clipe de Psalmatic é lançado, a música é uma bizarra mistura de country e metal:

Os shows multiplicam-se.

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Em 2007 lançam o álbum Tango com letras em inglês, espanhol e francês que confirmou a genialidade da banda e a maestria vocal de Greg. Mais um vídeo arrasador é lançado, o teatral Real Stinky:

Em uma turnê por vários países o Underschool Element passa pelo Brasil. 

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Em 2009 lançam um álbum acústico reinventando as músicas dos dois álbuns anteriores e paralisam as atividades. Confira o magistral cover acústico de Roots Bloody Roots do Sepultura:

Conheça mais sobre o Underschool Element no site da banda.

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Underschool Element, uma estranha dose de bom gosto na música.

Crossed

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"O homem é o lobo do homem", tal frase nunca fez tanto sentido quanto na infame obra de Garth Ennis, Crossed.

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Ennis já havia entregado ao mundo uma prostituta heroína, A Pro, e escrito o épico Preacher quando criou o mundo pós-apocalíptico de Crossed. 

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A série de Ennis mostra grupos de sobreviventes de uma praga que assola o mundo. Os portadores da praga carregam uma horrenda cruz em carne viva no rosto e realizam seus pensamentos mais perversos.

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Transformando o mundo em um campo de massacre, estupro e outras situações extremas.

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Os doentes também mutilam-se e criam bandos de infectados.

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Para desgraça dos não infectados, os maníacos de Crossed planejam entre suas crueldades espalhar a praga de forma hedionda.

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Quando a sociedade desmorona ações como o canibalismo se tornam corriqueiras.

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O nível de violência da série é tão absurdo que ela foi proibida de circular em alguns países.

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Mais um banho de sangue com a marca de Ennis.

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Crossed foi lançada em 10 edições, posteriormente  foram lançadas sequências sem a aprovação de Ennis. O autor tentou levar a obra aos cinemas e agora planeja uma web-série de Crossed.

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Mais uma obra contestadora que atingirá a sétima arte, ainda bem!

Murilo Rubião

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Correspondente brasileiro da literatura fantástica, Rubião foi por vezes comparado ao genial Franz Kafka.

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Sua obra concisa é composta de 33 contos, Rubião sempre colocava como epígrafe um trecho bíblico. Nestes contos reune personagens do cotidiano que encontram-se com um mundo insólito e aberrante. Em Teleco, o coelhinho, por exemplo, acompanhamos um homem que se torna amigo de um ser fantástico que pode mudar de forma buscando uma identidade.

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No bizarro O pirotécnico Zacarias a história de um defunto e sua segunda vida, sua segunda chance. 

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Em Bárbara uma narrativa sobre o imediatismo de uma mulher que queria tudo e que engorda com seu querer.

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Sua obra foi amplamente adaptada pelo teatro e o cinema. Murilo Rubião é literatura obrigatória para conhecermos o realismo mágico e o terror nacional como no horrendo conto Os comensais, que narra a história de um homem que come em um restaurante em que ninguém lhe dirige palavra, seu desfecho é surpreendente. Em 1951, Murilo se tornou chefe de gabinete do então governador Juscelino Kubitschek e criou narrativas curtas e clássicas da literatura brasileira. Uma compilação com toda a sua obra pode ser facilmente encontrada nas livrarias.

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Conheça o mundo de Murilo Rubião baixando o conto A armadilha. 

Maggie Taylor

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A americana Maggie Taylor é uma artista com forte influência surrealista que trabalha com imagens digitais.

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Seu trabalho incorpora elementos do subconsciente utilizando um scanner de mesa e programas de photoshop.

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Sua inspiração vem de artistas como Salvador Dalí.

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As colagens do exímio Max Ernst.

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E a manifestação dos sentimentos como a arte de Frida Kahlo.

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A exemplo de Mark Ryden também foi influenciada pela literatura de Lewis Carrol.

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Seu trabalho é amplamente divulgado nos EUA e na Europa.

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Maggie abriu espaço para outros artistas da era digital.

Imagem do site: claudioparreira.blogspot.com

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Suas obras inquietantes são repletas de simbolismo.

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Conheça o site da artista.

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Maggie Taylor, apontando caminhos para os surrealistas da era digital.

Zumbis do Espaço

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Maior referência da cena Horror Punk brasileira, o Zumbis do espaço alia o visual sinistro a temas escabrosos em suas canções.

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Aficionados pelos antigos filmes de horror com grandes ícones como Bela Lugosi e Lon Chaney.

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Pelo faroeste sombrio de personagens como o pistoleiro Jonah Hex.

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E de antigas HQ's como a clássica Tales from the Crypt, montaram a banda em 1996. O som do Zumbis do Espaço é composto por um caldeirão de influências. Seus integrantes assumem alcunhas que remetem as produções antigas do cinema de horror e suas letras fazem inúmeras referências a livros e filmes do gênero.

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Tais referências aparecem tambgém em suas capas como na arte de seu lembrado álbum Abominável Mundo Monstro.

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Ou esta clara homenagem à Plan 9 from other space do excêntrico Ed Wood.

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O polêmico Freaks não podia ficar de fora das homenagens.

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É reconhecido na arte e fotos do encarte do pesado Aberrações que somos. Confira o clipe de A marca dos três noves invertidos com a participação especial de um sósia do Elvis:

Em sua trajetória a banda fez até trilha sonora de um filme pornô nacional. Um pouco de suas apresentações viscerais pode ser conferido no DVD Muito Além do Inferno com o show da banda no clube Vegas em São Paulo. Confira o clipe de Sua última oração:

E para fechar, uma música inspirada em um clássico episódio da série Contos da Cripta, Carcaça de um outro alguém:

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Zumbis do Espaço, enchendo de horror o punk nacional!