Durante o início da empreitada os diretores lançaram um concurso de trailers falsos, o vencedor seria exibido entre os trailers de Grindhouse. O trabalho premiado Hobo with a shotgun(algo como "mendigo com uma escopeta") do diretor Jason Eisener ganhou o prêmio e chamou muita atenção pela sua trama de vingança honrando os exploitations.
Imagem do site: https://www.pinterest.com/audiogasoline/the-coop-collection/
Chris Cooper, conhecido mundialmente como Coop, é um artista de estilo único muitas vezes imitado. Aficionado pelos hot-rods Coop desenha pin-up's voluptuosas e brinca com dogmas.
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Com erotismo, Coop enche as suas telas de freiras nuas e demônios. Sua arte é reproduzida sem número de vezes em tatuagens pelo globo.
Banda visceral capitaneada pelo bizarro Casey Chaos. O Amen reúne integrantes com ideologias punks e utiliza a música como arma contra uma sociedade hipócrita.
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Alguns dos componentes vieram da extinta Snot, que ruiu após a morte do vocalista Lynn Strait em um trágico acidente de carro. A única semelhança entre os projetos é esta, a sonoridade é completamente diferente.
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Na adolescência Casey Chaos vivia entre a cena punk hardcore em Los Angeles. Sua personalidade forte e performance insana o colocaram em evidência e os convites para bandas foram surgindo.
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Casey tinha na mente a ideia do "faça você mesmo", aprendeu a tocar vários instrumentos e enquanto participava de outras bandas gravou sozinho o disco Slave de sua empreitada, o Amen. Chaos montava bandas de ocasião para executar as músicas do trabalho. Nos palcos, cuspindo e arrebentando-se foi chamado de Iggy Pop moderno.
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A imprensa ficou interessada na figura que angariava fãs a cada apresentação. Chaos recebeu um convite da Roadrunner para gravar o primeiro disco do Amen e lançá-lo em grande escala. A produção ficou a cargo do famoso Ross Robinson que distanciava-se do new metal, gênero que o consagrou. Assim, Chaos teve de montar uma banda para o acompanhar.
imagem do site: www.last.fm
Chaos foi chamado de um dos grandes heréticos da música ao lado de nomes como G. G. Allin e Marilyn Manson.
Imagem do site: http://www.officialcaseychaos.com/photos/skate/_html/skate23.html
Mais um pesadelo americano que possuía um rosto inofensivo na infância andando de skate pelas ruas. A exemplo de Jello Biafra, Casey inundava a imprensa com comentários criticando o imperialismo dos EUA e atacando a hipocrisia pelo mundo.
Imagem do site: www.officialcaseychaos.com
Foram vários cortes e fraturas em apresentações. Chaos costumava dizer que a música transcendia o sonoro para o físico, que ela transformava as coisas. "Basta ver um show de punk ou hardcore e suas rodas imensas". Após o primeiro trabalho para a Roadrunner a banda rompeu com a gravadora. Lançaram o segundo disco em larga escala com o nome We have come for your parents; ainda mais violento que Amen o álbum detonava tudo e todos e foi um sucesso na Europa e foi considerada a obra prima da banda. O vídeo de The price of reality foi censurado por onde passou, com suas referências ao sadismo, Edgar Allan Poe, críticas ao militarismo e ao sonho americano. Confira:
A turnê européia foi um imenso sucesso, em toda a imprensa a imagem de Chaos e sua banda circulava com o título de os novos contestadores.
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Os fãs seguiam a banda em seu terrorismo sonoro.
Imagem do site: systemofadownlive.webs.com
Chaos tornou-se amigo de Daron Malakian do System of a Down. Malakian ajudou Chaos na produção do sucessor de We have come for your parents o petardo Death before musick. Daron ainda dirigiu o vídeo de California's bleeding, que também foi censurado. Vejam:
Os dois vídeos foram vinculados pelas redes musicais pelo mundo em versões "limpas" também. Mas não aqui no Freaks e nem pela internet.
Imagem do site: www.tourdates.co.uk
Atualmente Casey Chaos trabalha em diversos projetos enquanto o Amen sofre um hiato, confira seu site. O underground aguarda seu retorno com ansiedade.
Projeto cinematográfico de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino inspirado pela estética de filmes dos anos 70 que primavam pela violência e erotismo.
Imagem do site: en.wikipedia.org
Este gênero abusava de mulheres voluptuosas e exploração de assuntos polêmicos e extremos. O baixo orçamento e as condições precárias imperavam. Vários longas deste período se tornaram cults como Ilsa - She Wolf of the SS que contava as atrocidades cometidas por uma oficial nazista, sua ferocidade era tamanha que ela foi apelidada de mulher lobo. Ilsa fez tanto sucesso que ganhou uma sequência de filmes.
Imagem do site: en.wikipedia.org
Outro filme constantemente lembrado é I spit on your grave cujo tema é vingança, uma jovem é estuprada e torturada por alguns matutos e realiza uma espetacular retaliação. Este filme chegou a ser refilmado há pouco tempo com o nome Doce Vingança.
Imagem do site: lameadventures.com
Mais um clássico da época é Faster, Pussycat! Kill! Kill! com belas mulheres, perseguições de carro e a lendária Tura Satana. Tarantino já citou esta obra em diversas entrevistas sobre suas inspirações.
Imagem do site: www.popmatters.com
A empreitada dos dois cineastas foi corajosa, produzir dois filmes e alguns trailers falsos homenageando produções de horror. Em um formato diferenciado e com a qualidade abatida propositalmente as duas produções poderiam ser vistas nos EUA em uma exibição intercalada pelos trailers falsos, uma referência aos antigos cinemas drive-in.
Imagem do site: www.adamleeblythe.co.uk
Planeta Terror de Robert Rodriguez mostra um apocalipse zumbi recheado de atores conhecidos encarnando personagens bizarros e a famosa perna de metralhadora da personagem de Rose McGowan (ex de Marilyn Manson).
Imagem do site: ilhotarockfestival.wordpress.com
À prova de morte de Quentin Tarantino é o segundo longa, traz Kurt Russell como um dublê que adora destroçar belas mulheres com seu carro incrementado. O filme repleto de perseguições possui um intenso trabalho de dublês.
Imagem do site: www.vortexcultural.com.br
Os trailers falsos são um espetáculo à parte, Machete também de Robert Rodriguez mostra um herói durão peculiar que exalta o México. Posteriormente o diretor lançou o filme do personagem.
Imagem do site: werewolf-news.com
Werewolf Women of the SS de Rob Zombie reuniu um time de atores canastrões com uma história maluca que reverencia Ilsa.
Imagem do site: www.mobypicture.com
Don't de Edgar Wright cita os filmes italianos dos anos 70 com situações nonsense e sangue em profusão brincando com os clichês do horror.
Imagem do site: collider.com
Hobo with a shotgunde Jason Eisener traz a insana história de um mendigo que limpa as ruas com uma escopeta trucidando bandidos. Eisener conseguiu produzir um longa com o personagem anos depois com o ator Rutger Hauer.
Imagem do site: mutantville.com
Outro amigo de longa data, o diretor Eli Roth honra os filmes de assassinos que atacam em datas específicas com o violento Thanksgiving. Confira o trailer da iniciativa Grindhouse:
E aqui os matadores trailers criados para o projeto:
Grindhouse, uma reunião freak de diretores que ainda rende frutos interessantes.
Uma trupe escocesa visitou o Brasil e ficou encantada com o carnaval e suas batidas, empolgados montaram uma banda crossover de samba e punk, o Bloco Vomit.
Imagem do site: www.blocovomit.com
Com a mistura engraçada o Bloco Vomit produz espetáculos bizarros com seus integrantes foliões.
Imagem do site: www.blocovomit.com
A banda é formada por Hanley Hamlet Crouch nos vocais e guitarra, Jal Frezi no trumpete, surdo e vocal, Lady Lovelace no saxofone, surdo, tamborim e vocal, Cherry Parsnip tocando caixa e vocal, Carlos ‘o Chacal’ no repenique, cowbell, tamborim e vocal, e no backing vocals e também surdo, repinique, chocalho e cowbell a galera Mister E. Beat, Miss Construed, Zen O´Phobia, Annie Climax, Agent Orange e Mo Guarana, sem falar em The Chocolate Kama Sutra com as marionetes e o ganzá.
Sangue. O fluido vital citado e presente em várias manifestações artísticas. Vincent Castiglia é um exímio pintor americano que utiliza o sangue como material para suas telas.
Imagem do site: www.betweenmirrors.com
Influenciado por H. R. Giger e outros artistas pouco convencionais Castiglia possui um estilo denso e contestador.
Imagem do site: theartoffantastic.blogspot.com
A vida, a dor e a morte estão presentes em suas fortes imagens bizarras.
Imagem do site: bizarrocentral.com
A técnica de pintura com sangue possui outros adeptos como o brasileiro Vinicius Quesada.
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Vincent Castiglia utiliza exclusivamente o sangue como matéria prima. Suas obras são metafísicas e manifestações de pesadelos.
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A fragilidade do humano é exposta em um visual acachapante.
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Suas exposições são garantia de casa cheia.
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Castiglia recebeu uma surpresa de um de seus ídolos, H. R. Giger o convidou para expor em seu museu na Suiça.
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O reconhecimento veio pela familiaridade dos temas entre os artistas.
Imagem do site: sweet-station.com
Mestres das artes perturbadoras se reconhecem.
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Castiglia subverte os dogmas religiosos criticando a hipocrisia.
Imagem do site: www.flickriver.com
A sexualidade é mostrada como uma dádiva dos mortais.
Imagem do site: metagallery.com
Imagem do site: metagallery.com
Imagem do site: www.flickr.com
Outro artista macabro o tatuador Paul Booth é amigo de Vincent.
Imagem do site: metagallery.com
Castiglia costuma dizer: "em certos sentidos, não são pinturas são hemorragias".
Imagem do site: www.bloginity.com
Castiglia também tatua ocasionalmente, sua lista de espera é gigantesca.
Imagem do site: moviesblog.mtv.com
Em 2010 produziu o poster do filme de terror Savage County, uma produção da MTV. Confira o trailer:
Imagem do site: www.metalsucks.net
Castiglia também produziu junto com Giger a arte do álbum Eparistera Daimones da banda de black metal Tripytkon.
Imagem do site: the22blog.com
Confira mais da arte sinistra de Vincent Castiglia em seu site. Freak!
